Unesp de Araraquara divulga concurso para contratação de professor substituto

Com o objetivo de realizar a contratação de um professor substituto, a Universidade Estadual Paulista (Unesp), anuncia a abertura das inscrições de um novo Concurso Público, no Campus de Araraquara.

De acordo com o edital, a vaga é ofertada ao docente da área de Farmácia, no Departamento de Fármacos e Medicamentos da Faculdade de Ciências Farmacêuticas.

Para se inscrever, é necessário possuir graduação completa em nível superior, com Doutorado na área pleiteada.

O salário de Professor Substituto é R$ R$ 2.558,66 (Dois mil, quinhentos e cinquenta e oito reais e sessenta e seis centavos), correspondente à referência MS-3.1, em 12 horas semanais, acrescido de benefícios regulamentados internamente..

Como participar

Os interessados devem se inscrever no período de 17 de abril de 2024 até às 17h do dia 02 de maio de 2024, exclusivamente via internet, no site da Universidade, mediante o pagamento de R$ 192,00 de taxa de participação.

Poderão inscrever-se graduados em curso superior na área de Ciências Biológicas, com pós-graduação em Farmacologia e/ou áreas afins, que tenham título Doutor, na área da disciplina que pretendem lecionar

O edital completo pode ser consultado aqui.

Pesquisadores vão avaliar alimentos nativos do Brasil que podem ajudar na saúde mental

Grupo de Pesquisa Alimentos, Nutrição e Saúde Mental, criado no Instituto de Estudos Avançados da USP, vai estudar alimentos como o guaraná, que já é conhecido por seus efeitos na prevenção e tratamento de doenças crônicas, como as cardiovasculares, câncer, diabetes e obesidade

Investigar o potencial de certos alimentos nativos do Brasil como componentes de um padrão alimentar protetor da saúde mental é o objetivo do Grupo de Pesquisa Alimentos, Nutrição e Saúde Mental, criado em março no Instituto de Estudos Avançados (IEA) da USP. A pesquisa leva em consideração o fato de que já são conhecidos os efeitos desses alimentos na prevenção e no tratamento de Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT), como as cardiovasculares, câncer, diabetes e obesidade. 

Coordenado pelas professoras da USP Elizabeth Aparecida Ferraz da Silva Torres, da Faculdade de Saúde Pública (FSP), e Flávia Mori Sarti, da Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH), respectivamente coordenadora e vice-coordenadora, o grupo terá a duração de três anos, com atividades articuladas com parceiros acadêmicos ou não, nacionais e internacionais.

A perspectiva é que os trabalhos resultem em sugestões aos organismos governamentais envolvidos na elaboração de políticas públicas relacionadas com alimentação e saúde mental, além de publicações em veículos acadêmicos e ações de educação alimentar.

As coordenadoras ressaltam que o Transtorno Depressivo Maior (TDM) é uma questão de saúde pública relevante, dada sua prevalência ao longo da vida (de 4,4% a 20% da população em geral). “Estudos adicionais destacam essa enfermidade como uma das principais contribuintes para o impacto econômico relacionado aos gastos com saúde pública e à carga global de doenças projetada para o ano de 2030”.

No entanto, há uma elevada taxa de resistência terapêutica em relação ao TDM, “com notável incidência de suicídio em indivíduos não responsivos ao tratamento”, além de um ônus financeiro elevado para as pessoas nessa condição. Esse quadro impõe, afirmam, a necessidade premente de desenvolvimento de novas alternativas de intervenção terapêutica para a prevenção e controle do TDM.

Na proposta apresentada ao Conselho Deliberativo do IEA para criação do grupo, as pesquisadoras enfatizam que o consumo alimentar e a qualidade da dieta exercem impacto direto na função cerebral, tornando a dieta uma variável modificável para a manutenção da saúde mental, do humor e do desempenho cognitivo. Segundo elas, diversos estudos indicam que certos alimentos nativos do Brasil, como o guaraná, têm participação na redução de risco e controle de Doenças Crônicas Não Transmissíveis, mas, surpreendentemente, dietas como a mediterrânea, a Dash (sigla em inglês para Abordagem Dietética para Controle da Hipertensão) e a fusão das duas, a chamada dieta Mind (sigla em inglês para Intervenção Mediterrânea-Dash para Atraso Neurodegenerativo), não incluem esses alimentos como potenciais promotores da saúde mental.

As coordenadoras destacam que evidências científicas recentes apontam a existência de uma relação direta entre a nutrição ao longo da vida e a saúde mental: “Indicam que a composição, estrutura e função cerebral estão intrinsecamente ligadas à disponibilidade de nutrientes apropriados, que desempenham papéis cruciais em processos metabólicos, incluindo a modulação de hormônios intestinais endógenos, neuropeptídeos, neurotransmissores e a regulação da microbiota intestinal”.

Outro aspecto a ser considerado é a associação entre níveis elevados de mediadores inflamatórios e o surgimento e progressão de transtornos neuropsiquiátricos, logo, compostos com propriedades anti-inflamatórias presentes em alimentos podem ser considerados possíveis auxiliares no controle do TDM, afirmam as pesquisadoras.Diante disso, elas julgam fundamental a condução de estudos com alimentos nativos do país ricos em compostos bioativos (polifenóis, carotenoides, minerais e vitaminas) para que seja definido um padrão alimentar brasileiro. “Isso permitiria a inclusão desses alimentos na rotina alimentar da população, possibilitando a produção de alimentos funcionais e suplementos alimentares que contribuam para a proteção da saúde mental”.

O projeto do grupo inclui a criação de grupos de discussão e a realização de workshops, seminários e webinars, com o objetivo de promover o diálogo intersetorial e a disseminação da educação em saúde. Além das sugestões a serem apresentadas a órgãos públicos, os resultados obtidos deverão resultar em livros técnicos e artigos a serem propostos a revistas científicas de alto impacto. Os trabalhos deverão ter divulgação via séries de podcasts, redes sociais e por intermédio dos meios de comunicações tradicionais.

Coordenação

Elizabeth Torres é professora associada do Departamento de Nutrição da FSP e colaboradora do Departamento de Alimentação e Nutrição Experimental da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP. Atua em quatro linhas de pesquisa da área de ciência e tecnologia de alimentos: lipídios, ácidos graxos, colesterol, fitoesterol e seu produtos de oxidação; antioxidantes e substâncias bioativas; carnes, aves e pescados; microssomos, lipossomos e sistemas-modelo. Flavia Mori Sarti é professora associada da EACH na área de economia e políticas públicas. Seus temas de interesse em pesquisa são: avaliação de tecnologias em saúde; avaliação econômica de programas em saúde; políticas públicas de saúde, alimentação e nutrição; marketing nutricional; cadeias de produção e padrões de consumo de alimentos.

.Por Mauro Bellesa da Assessoria de Comunicação do IEA/USP 

Reportagem publicada originalmente em Jornal.usp.br

CFF lança nova edição de Infarma – Ciências Farmacêuticas

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Já está disponível o volume 35, nº 4, da publicação do Conselho Federal de Farmácia (CFF), Infarma Ciências Farmacêuticas.

Entre os temas apresentados nesta esta, está a evolução dos estudos acadêmicos sobre Farmácia Clínica no Brasil. A pesquisa “Antibacterianos e Automedicação em Nível Nacional”, fez uma revisão integrativa sobre a automedicação de antibacterianos, demonstrando os impactos para a saúde. Também é apresentada uma revisão da literatura acerca do uso de medicamentos por hipodermóclise no artigo “Hipodermóclise: uma revisão de evidências para auxiliar no cuidado ao paciente crítico”.

Já em outro artigo é feita uma revisão sobre o cuidado farmacêutico ao idoso na assistência domiciliar, em uma pesquisa realizada no Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo. Em Ananindeua, no Pará, o uso de anti-inflamatórios não esteroidais por universitários foi levantado por pesquisadores da Universidade da Amazônia (UNAMA). Finalmente, Schuring et al., analisam o impacto da Farmácia Clínica como temática na produção acadêmica brasileira de 2001 a 2021.

Ainda nesta edição, a Infarma trata sobre a formulação de alisantes capilares no artigo “Identificação e quantificação de formaldeído livre em alisantes capilares”. O texto relata as análises qualitativas, semiquantitativas e quantitativas para formaldeído em amostras de alisamento capilar recolhidas em um salão de beleza da Zona Norte de Porto Alegre, RS. Já o estudo sobre o açaizeiro, buscou investigar a caracterização física, bromatológica e fitoquímica do fruto da Euterpe oleracea Mart.

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Notícia publicada originalmente em CFF.org.br

Centro de pesquisa liderado pelo Ital oferece pós-doc em Ciência, Tecnologia e Engenharia de Alimentos na USP

CCD Circula recebe inscrições até 1º de maio para bolsa de 20 meses dedicada à pesquisa de efeitos biológicos de pectinas obtidas de resíduos de frutas. Bolsista atuará em pesquisa abrangendo resíduos de mamão e maracujá.

Liderado pelo Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital-Apta), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, o Centro de Ciência para o Desenvolvimento da Fapesp Soluções para os Resíduos Pós-Consumo: Embalagens e Produtos (CCD Circula) recebe inscrições até 1º de maio para uma bolsa de pós-doutorado em Ciência, Tecnologia e Engenharia de Alimentos. As atividades serão desempenhadas na Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF) da Universidade de São Paulo (USP), na capital paulista.

Com início previsto para 1º de junho e duração de 20 meses, a bolsa mensal de R$ 9.047,40 se destina à execução de projeto dedicado à determinação dos principais efeitos biológicos de frações ricas em pectinas obtidas de resíduos de frutas de grande comércio e da indústria de sucos, sob responsabilidade do docente e pesquisador João Paulo Fabi. O valor será pago pelo Ital via Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa do Agronegócio (Fundepag).

Podem se candidatar doutores em áreas biológicas e em Engenharia de Alimentos com conhecimento de estatística básica, habilidade de comunicação e escrita em inglês e comprometimento com pesquisa, organização e trabalho em equipe, sendo dada a preferência para quem tiver experiência com experimentos in vitro (digestão, fermentação e células humanas).

Para se candidatar, é preciso enviar e-mail para jpfabi@usp.br, contendo em anexo históricos completos de graduação e pós-graduação, súmula curricular (modelo Fapesp), Currículo Lattes, carta de apresentação com motivo do interesse e breve relato de sua experiência (máximo de duas páginas) e dois contatos (e-mail) de recomendação. Após avaliação documental, pré-selecionados passarão por entrevista on-line, que determinará o resultado do processo seletivo.

Sobre o CCD Circula

Centro de Ciência para o Desenvolvimento (CCD) aprovado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) com financiamento público-privado, o CCD Circula integra 90 profissionais de nove instituições brasileiras de ensino e pesquisa em busca de soluções nacionais inovadoras para a redução e revalorização de resíduos de produtos e embalagens após o consumo.

Com base nos princípios da economia circular e nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODSs), a experiente equipe multidisciplinar do CCD Circula visa gerar e difundir conhecimento aplicado de interesse do setor produtivo e da sociedade para reduzir ou eliminar o impacto negativo dos resíduos pós-consumo através de inovações tecnológicas, sociais, de modelos de negócio e de proposições de políticas públicas.

O CCD Circula tem como integrantes pesquisadores do Centro de Tecnologia de Embalagem (Cetea) do Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital/Apta/SAA), instituição sede, da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas (FGV Eaesp), do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), da Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos (FZEA) da Universidade de São Paulo (USP) Pirassununga, da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP São Paulo, do Instituto de Química (IQ) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), do Laboratório Nacional de Nanotecnologia (LNNano) do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), da Faculdade de Ciências e Engenharia (FCE) da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (Unesp) Tupã e da Escola Senai Prof. Dr. Euryclides de Jesus Zerbini.

Saiba mais: https://ccdcircula.org.br/

ASSESSORIA DE IMPRENSA

Jaqueline Harumi – MTb 59.960/SP

Núcleo de Comunicação Científica do Ital

(19) 3743-1757 | jaqueline.harumi@sp.gov.br

VII ABCF Congresso destaca o papel das Ciências Farmacêuticas

A Associação Brasileira de Ciências Farmacêuticas (ABCF) realizará o VII ABCF Congresso, de 11 a 14 de novembro de 2024, no Centro de Cultura e Eventos da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em Florianópolis.

O evento é realizado a cada dois anos e esta edição terá como tema “Pharmaceutical sciences in promoting technological innovation to guarantee healthcare access”, com base nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 3 e 9 definidos pela Organização das Nações Unidas (ONU) e na Estratégia Nacional para o Desenvolvimento do Complexo Econômico-Industrial da Saúde. Ambos os documentos colocam as Ciências Farmacêuticas como ponto fundamental para o desenvolvimento do país.

O ODS 3 (Saúde e Bem-estar) visa garantir o acesso à saúde de qualidade e promover o bem-estar para todas as pessoas, em todas as idades. Já o ODS 9 (Indústria, Inovação e Infraestrutura) visa construir infraestruturas resilientes, promover a industrialização inclusiva e sustentável e fomentar a inovação.

Além disso, o Congresso também traz para suas discussões as premissas e as ações decorrentes do Decreto 11.715.23, que estabelece a Estratégia Nacional para o Desenvolvimento do Complexo Econômico-Industrial da Saúde, criado com a finalidade de orientar os investimentos públicos e privados nos segmentos produtivos da saúde e em inovação, buscando soluções produtivas e tecnológicas para enfrentar desafios na área, reduzir a vulnerabilidade do Sistema Único de Saúde (SUS) e ampliar o acesso aos serviços públicos de saúde no Brasil.

Com base nesses fundamentos, o VII ABCF Congresso tem como objetivo ampliar o debate com pesquisadores, universidades e instituições científicas para integrar políticas públicas do setor e contribuir com soluções inovadoras oriundas das Ciências Farmacêuticas, promovendo troca de experiências, networking, discussões e atualizações essenciais entre pesquisadores, profissionais e especialistas.
As inscrições e submissão de trabalhos para o congresso podem ser feitas a partir de 6 de maio, por meio do site oficial do evento. Associados da ABCF têm quase 50% de desconto na inscrição.

Agenda

Inscrições: 06/05

Submissão de Resumos: 06/05 a 23/06

Prazo para Avaliação dos Resumos: 05/08

Prazo de pagamento da Inscrição para Confirmação do Resumo: 30/09

ABCF Congress – 11 a 14/11

Para mais informações e inscrições, visite o site oficial do evento em www.congress.abcfarm.org.br.

Sobre a ABCF

A Associação Brasileira de Ciências Farmacêuticas (ABCF) é uma organização dedicada à promoção e desenvolvimento das Ciências Farmacêuticas no Brasil. A ABCF tem uma história de compromisso com a excelência acadêmica e a inovação na área farmacêutica, a ABCF busca impulsionar avanços significativos no setor e contribuir para a melhoria da saúde e bem-estar da população.

Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto abre concurso para Professor Doutor

Concurso público de títulos e provas para provimento de 1 (um) cargo de Professor Doutor, referência MS-3, em RDIDP, junto ao Departamento de Análises Clínicas, Toxicológicas e Bromatológicas – área “TOXINOLOGIA”

Inscrições: de 01/03/2024 (a partir das 8h) a 29/04/2024 (até às 17h)

Os pedidos de inscrição deverão ser feitos, exclusivamente, por meio do link https://uspdigital.usp.br/gr/admissao no período acima indicado.

ABCF inicia campanha para renovação de associação e captação de novos associados e prepara mais uma edição de seu congresso para este ano

A Associação Brasileira de Ciências Farmacêuticas (ABCF) tem como missão fundamental apoiar pesquisadores e agregar valor por meio de ações coletivas com órgãos de governo e outras instituições do setor.

Para 2024, a ABCF começa o ano motivada em realizar o seu Congresso, o maior em Ciências Farmacêuticas deste ano. A sétima edição do evento, que tem abrangência internacional, será realizada em Florianópolis/SC, entre os dias 11 e 14 de novembro. Outra ação importante para este ano é a ampliação no número de associados. A ABCF iniciou uma campanha voltada a profissionais que ainda não fazem parte da associação e também uma iniciativa para a renovação da associação de seus membros atuais.

Por que ser um associado ABCF

Por meio dessa representação, a ABCF fortalece e amplia as ações em prol das Ciências Farmacêuticas junto aos diferentes órgãos acadêmicos e científicos, participando de debates de questões políticas e sociais do setor, fomentando o desenvolvimento e o financiamento da pesquisa científica, organizando e apoiando eventos científicos e promovendo a integração dos profissionais e pesquisadores, desde a graduação até os estágios mais avançados da carreira.

Confira abaixo algumas razões para ser associado da ABCF:

  • Presença: participar do fortalecimento das ações das Ciências Farmacêuticas junto a diferentes órgãos acadêmicos, científicos e governamentais do país.
  • Representação: atuar em debates de questões políticas e sociais da área farmacêutica, com destaque para o fomento à pesquisa científica.
  • Possibilidades: obter descontos na inscrição em congressos e na aquisição de produtos e serviços de empresas parceiras.
  • Relacionamento: manter um relacionamento qualificado e produtivo com os melhores pesquisadores e profissionais do país, em nível local, regional e nacional, por meio de inúmeras oportunidades de networking com colegas, especialistas e líderes de mercado.

Como se associar

Para renovar a associação, basta clicar no link abaixo:

[Renovação]

Se você tiver alguma dúvida, entre em contato conosco.

Associação

Para quem ainda não é associado, o processo é simples e rápido.

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Acesse o e-mail cadastrado e crie uma nova senha

Com a nova senha, você deve voltar ao site da ABCF do e acessar a Área do Associado.

Na Área do Associado, você escolhe o meio de pagamento, paga a taxa e pronto: com isso, você é um membro da ABCF e integra uma rede de profissionais engajados na Ciências Farmacêuticas.

Congresso ABCF

A sétima edição do ABCF Congress, o congresso internacional da Associação Brasileira de Ciências Farmacêuticas, será realizada entre 12 e 14 de novembro de 2024, em Florianópolis, Santa Catarina. O tema principal do evento é “Pharmaceutical sciences in promoting technological innovation to guarantee healthcare access”. O planejamento está em andamento, as inscrições e a e a submissão dos trabalhos científicos começam em maio.

Um dos principais eventos científicos do setor, o ABCF Congress teve sua primeira edição em 2012, em Porto de Galinhas (PE). Desde então, o congresso já passou por cidades como Búzios (RJ), Porto Alegre (RS) e São Paulo (SP). Em 2020, o evento foi realizado de forma virtual devido à pandemia da COVID-19. A mais recente edição, em 2022, foi realizada em Brasília (DF)

“A última edição do ABCF Congress realizada em novembro de 2022 aqui em Brasília foi um sucesso, apesar de nossa apreensão por ter sido um dos primeiros eventos científicos totalmente presencial pós-pandemia. Recebemos 33 palestrantes nacionais e internacionais e o congresso contou com 400 participantes, entre pesquisadores e alunos de graduação e pós-graduação de Farmácia e áreas afins.”

Uma novidade para incentivar a participação dos pós-graduando na edição de 2024 é a campanha “ABCF leva você ao VII ABCF Congress 2024, em Floripa, com tudo pago!”. O programa de pós-graduação com maior número de associados à ABCF até o dia 31 de maio de 2024 ganhará uma viagem para o Congresso da ABCF com as despesas pagas. O objetivo principal da ação é promover a participação ativa dos programas de pós-graduação na ABCF, fortalecendo a associação e a conexão entre os pesquisadores.

Os estudantes devem preencher os dados para associação no site da ABCF, pagar a anuidade e pronto, o programa de pós-graduação já está participando da premiação. Vale ressaltar que quanto mais um programa de pós-graduação se associar à ABCF durante o período da ação, maiores serão as chances de ganhar o prêmio.

A coordenação do programa de pós-graduação ficará responsável em destinar o prêmio que consiste na inscrição, passagem aérea e hospedagem para o ABCF Congress 2024, que será realizado em Florianópolis.

O regulamento pode ser consultado aqui.

Rede em nuvem pode identificar bactérias em segundos

Nova ferramenta funciona como um banco de dados mundial de livre acesso a mais de 100 milhões de informações químicas de microrganismos

A espera por resultado de culturas bacterianas em fluidos biológicos pode ficar no passado com as novas tecnologias de informática. Um grupo de cientistas, brasileiros e de outros 14 países, acaba de lançar uma ferramenta que promete identificar rapidamente os microrganismos, particularmente bactérias, que infectam humanos e animais ou contaminam alimentos e o meio ambiente. Trata-se do MicrobeMASST, uma rede em nuvem, gerenciada por diferentes programas, que compara informações químicas de microrganismos, buscando pela identidade em um banco de dados mundial de livre acesso.

O feito envolve 15 países e 25 laboratórios diferentes, sete deles brasileiros, sendo três da USP, e reúne mais de 100 milhões de dados vindos de quase 61 mil análises químicas microbianas. A amostragem, segundo um dos responsáveis pelos trabalhos no Brasil, o professor Norberto Peporine Lopes, da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP) da USP, é referenciada em 1.300 espécies, mais de 500 gêneros e mais de 260 famílias de bactérias e gerenciada por sistemas que facilitam a rápida identificação de agentes bacterianos.

A grande vantagem da ferramenta, argumenta o pesquisador, está justamente no curto período de tempo – alguns segundos – para o reconhecimento de um microrganismo que “muitas vezes tem que ser cultivado antes de ser analisado”. Como exemplo, Lopes lembra a importância vital de identificar uma bactéria para o início do tratamento de uma infecção.

Norberto Peporine Lopes – Foto: Arquivo Pessoal


Para além do interesse de toda a área de saúde, a identificação desses microrganismos serve a diferentes setores. Da agronomia (patógenos do solo ou plantas) à arqueologia, passando pela exploração de regiões menos exploradas do Planeta (como a Antártida), pela área alimentícia e a forense, a ferramenta deve servir a qualquer área que necessite descobrir rapidamente quais famílias de microrganismos uma amostra muito pequena contém.

Ao invés do genoma, massa e estrutura químicas

O MicrobeMASST é alimentado por dados de repositórios públicos como o da própria Rede Mundial de Material Molecular de Produtos Naturais (GNPS sigla em inglês), plataforma criada em 2015 pelo mesmo grupo de cientistas que reúne informações das mais diferentes substâncias químicas existentes no Planeta. Segundo os pesquisadores, a ferramenta preenche lacunas de outros bancos de dados públicos e comerciais que são limitados a modelos que usam o genoma e não a massa e estrutura químicas.

Para abarcar ao máximo o potencial metabolômico (grande diversidade química resultante do metabolismo) dos microrganismos, a nova ferramenta trabalha amostras de espectros que são fornecidos pela técnica de espectrometria de massa. Esses espectros são resultados de análises químicas de substâncias de cada amostra obtidos pela técnica, “que funciona como uma balança de moléculas que mede a massa de uma substância orgânica”, conta o professor Lopes.

A substância orgânica, continua o professor, possui massa constituída e é formada por ligações entre átomos, “por exemplo, carbono com carbono, carbono com oxigênio”. Assim, além do peso molecular, a espectrometria também fornece informações das diversas partes da molécula, ou seja, “as conectividades são quebradas após a pesagem da amostra e com isso podemos montar esse quebra-cabeça”. Assim, completa ele, a espectrometria de massas fornece duas informações: “A massa, que popularmente chamamos, de forma errônea, de peso, e quais são as ligações existentes entre os átomos, que é característica de cada uma das substâncias químicas.”

Central da USP é a maior da América Latina

Os três laboratórios da USP responsáveis pela nova ferramenta são os da professora Letícia Lotufo, do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB); da professora Mônica Tallarico Pupo, da FCFRP, e o do professor Lopes, responsável pela Central de Espectrometria de Massas de Micromoléculas Orgânicas da FCFRP, que gerou parte dos dados espectrais do estudo.

Além da USP, a criação do MicrobeMASST contou com a participação do Instituto de Ciências do Mar da Unifesp, da Faculdade de Farmácia da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul, da Escola Superior de Ciências de Saúde da Universidade do Estado do Amazonas e da Embrapa Amazônia Ocidental.

“Todos esses brasileiros colaboraram muito com o cultivo e caracterização de bibliotecas de microrganismos e, no meu caso, o trabalho maior foi com a ferramenta da espectrometria de massas”, informa Lopes, acrescentando que a Central Espectrometria da FCFRP, denominada CEMMO, hoje “é, seguramente, a maior em atividade para análise de substâncias orgânicas de baixa massa molecular da América Latina”.

Os detalhes do trabalho realizado pelo grupo de cientistas podem ser conferidos no artigo que acaba de ser publicado pela Nature Microbiology.

Mais informações: e-mail cemmo@fcfrp.usp.br, com Norberto P. Lopes

Reportagem publicada originalmente em Jornal da USP.

Doutorado direto em biologia molecular de câncer na Unicamp

O Projeto Temático “Duas famílias de proteínas reguladoras do ciclo celular: de estudos funcionais e uso como novos marcadores diagnósticos e alvos terapêuticos em câncer” dispõe de duas vagas de doutorado direto com bolsa da FAPESP. As inscrições vão até a próxima quinta-feira (29/02).

O projeto é conduzido na Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

As oportunidades são voltadas a candidatos que tenham concluído recentemente a graduação, dentro do prazo normal, com excelente histórico escolar, preferencialmente com iniciação científica bem-sucedida. Os candidatos devem ter também fluência em inglês.

É desejável experiência em biologia molecular, clonagem, expressão de proteínas, mutagênese, cultura de células, ensaios bioquímicos ou celulares funcionais.

Mais informações sobre as vagas e as inscrições em: www.fapesp.br/oportunidades/6673/.

A Bolsa de Doutorado Direto fornecida pela FAPESP tem duração de 48 meses e valor mensal de R$ 2.507,10 no primeiro ano, R$ 2.661,60 no segundo ano, R$ 3.694,80 no terceiro ano e R$ 4.572,90 no quarto ano. Um auxílio financeiro equivalente a 30% do valor anual da bolsa será concedido para despesas diretamente relacionadas às atividades de pesquisa. Os requisitos e benefícios estão disponíveis em fapesp.br/bolsas/dd.

Outras vagas de bolsas, em diversas áreas do conhecimento, estão no site FAPESP-Oportunidades, em www.fapesp.br/oportunidades.

Noticia publicada originalmente em agencia.fapesp.br
 

Pesquisa vai avaliar uso de antimicrobianos pela população brasileira

CFF é parceiro do estudo, desenvolvido pela Organização Pan-americana da Saúde (OPAS). Farmacêuticos podem e devem contribuir

A resistência antimicrobiana é considerada uma das maiores ameaças para a saúde global e, na América Latina, já se observa uma tendência crescente de resistência em infecções comunitárias e hospitalares. De acordo com a previsão da Organização Mundial da Saúde (OMS), até 2050 a resistência bacteriana poderá estar associada a 10 milhões de mortes anuais. Atualmente, estima-se que pelo menos 700 mil pessoas morrem por ano no mundo devido a esse problema. (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2019).

O aumento da resistência antimicrobiana é influenciado principalmente pelo uso indiscriminado de antimicrobianos e durante a pandemia do Covid-19, o seu uso atingiu níveis alarmantes. Algumas estratégias da OMS têm buscado conhecer os fatores que têm aumentado a resistência antimicrobiana em diferentes países e estabelecer políticas de saúde com a finalidade de reduzir essa ameaça. Assim, está em curso, no Brasil, uma pesquisa on-line sobre o uso desses medicamentos.

O Conselho Federal de Farmácia (CFF) é parceiro no estudo conduzido pela PAHO/OPAS – Organização Pan-americana de Saúde e coordenado pela professora pesquisadora Dra. Patrícia Sodré, da Universidade do Estado da Bahia (UNEB). Também participam pesquisadores e instituições como a Universidade Federal do Ceará (UFC), a Universidade de Brasília (UnB) e a Universidade Estadual de Londrina (UEL), além do Centro de Farmacologia (CUFAR) da Universidade Nacional de La Plata, da Argentina.

Para responder o formulário, basta acessar o link – https://redcap.link/gd15zgai.

A proposta da pesquisa está embasada em projeto mestre elaborado pelo CUFAR, a partir do desejo da Organização Pan-americana de Saúde (OPAS) em comparar resultados na América Latina e Caribe. “Seu objetivo é identificar os antibióticos que estão sendo utilizados na população brasileira maior de 18 anos, assim como os fatores que influenciam seu uso”, explica a coordenadora do estudo. “Isso, porque o consumo difere entre regiões e se modifica no decorrer do tempo em função das mudanças do perfil saúde/doença e das políticas públicas existentes”, acrescenta.

De acordo com Patrícia Sodré, as investigações locais permitem identificar, monitorar e produzir informações sobre uso de medicamentos pela população. “Além disso, estudar a utilização de antibióticos pode ajudar a compreender os aspectos multifatoriais envolvidos e suas implicações na saúde”, acrescenta Mônica Meira, conselheira federal de Farmácia pelo estado de Alagoas. “É uma forma de direcionar estratégias na perspectiva da otimização dos recursos existentes, da garantia do acesso e da promoção do uso racional, visando à instituição de políticas de saúde que restrinjam o uso inadequado de antimicrobianos, como forma de prevenir a falência dos esquemas terapêuticos atuais”, destaca.

O presidente do Conselho Federal de Farmácia, Walter Jorge João, conclama todos os farmacêuticos do Brasil a participar da pesquisa e a incentivar seus pacientes a também colaborar. “Convidamos todos a contribuir! Ajudem a divulgar para outras pessoas de seu círculo de relacionamento, sejam elas outros farmacêuticos, familiares, amigos, vizinhos ou funcionários.” Mais informações sobre a pesquisa podem ser obtidas pelo endereço de e-mail: projetousodeantibioticos@gmail.com.

Reportagem publicada originalmente em CFF.org.br